Abrir chamado de TI
O Ministério da Educação (MEC), no final de novembro, esteve presente na cúpula de estudantes latino-americanos de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) realizada pela Huawei, na cidade do México. O encontro teve como objetivo abordar os desafios e as oportunidades que a transformação digital traz em termos de desenvolvimento de talentos, além de compartilhar e explorar ideias sobre as melhores políticas e práticas para promover o desenvolvimento das TIC. Na ocasião, o MEC, representado pelo subsecretário de Tecnologia da Informação e Comunicação (STIC), André Castro, destacou que iniciou a estruturação do que poderá vir a ser uma Política Nacional de Educação Digital. A ideia desse plano é de que ele possa se tornar uma política de Estado que fortaleça a formação de profissionais para a área de tecnologia em diferentes níveis de aprendizado.
A parceria entre a Huawei e o MEC também foi destacada por trazer uma visão de algumas ações que estão sendo pensadas com foco no contexto do evento, de acelerar a recomposição de profissionais de Tecnologia no setor privado nacional e internacional. “No curto prazo, a cooperação com o setor privado precisa ser mantida e ampliada. Temos uma parceria muito sólida com empresas multinacionais, como a Huawei, com o objetivo de capacitar professores, alunos e cidadãos. No médio prazo, precisamos fortalecer cada vez mais o ensino técnico, já que muitos estudantes se formam em universidades, mas não conseguem um espaço no mercado de trabalho por não terem adquirido as habilidades técnicas e certificações necessárias. No longo prazo, mas começando imediatamente, precisamos de uma estratégia nacional de educação digital que contemple desde a educação fundamental até a universitária em todas as esferas de governo.”, informou Castro. O Brasil atualmente alcançou o segundo lugar do mundo, conforme uma pesquisa realizada pelo Banco Mundial, em serviços digitais para o cidadão e que o Brasil possui como meta a universalização da internet com qualidade até o final de 2023.
Com o objetivo de criar um espaço como se fosse um marketplace, com opções diversas de ações e recursos que possam apoiar o desenvolvimento desse contexto digital desde a base da alfabetização até a formação em anos superiores, passando pelo ensino médio e técnico, o MEC lançou, em junho deste ano, uma plataforma chamada MECPlace. Com a disponibilização dessa ferramenta, espera-se que as instituições desenvolvam a capacidade de acelerar a entrada de tecnologia e recursos educacionais digitais nas escolas. O MEC firmou parcerias com o mercado privado para disseminar soluções tecnológicas que possam ser utilizadas para apoio pedagógico e letramento digital dos estudantes e também dos professores. Nesse contexto estão inseridas a Microsoft, Google, Huawei, Oracle, entre outras.
